"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." Bertold Brecht____________****** Este blog pra ser bem comprendido deve ser lido na ordem cronológica, ou seja, do artigo mais antigo para o mais recente****

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NÃO ESPERO QUE ME COMPREENDAM, MAS QUE ME RESPEITEM.

Já há algum tempo que sinto que devo manifestar-me, penso sempre na forma bem como o modo(s). A visibilidade que (ainda) tenho no projecto de Quintandona tem-me inibido de escrever o que me vai na alma. Porque sou educado, com sentido de responsabilidade social, compreendendo-a na sua mais ALTA influência. Porque neste país é-se brando por costume e de costume, porque se pensa que nada valha ao nosso fado… Mas já pouco me impede de publicar isto, pode não resolver nada, mas alivia-me o espírito e dá-me a sensação de alívio, de um peso que carrego, e devo-o senão mais aos meus filhos. E publico-o com a consciência de que já nada afecta o evento deste ano.

Desde que me envolvi no teatro, mais particularmente quando me profissionalizei, apercebi-me de que o teatro, melhor as artes performativas ou melhor ainda a arte é elitista e que aspira viver num mundo à parte. Sem mais considerações, entendi e entendo que a sua democratização é necessária, já que acredito que esta é motora de desenvolvimento sustentável e harmonioso. Sei que a desigualdade de acesso à literacia e à fruição de cultura pelos habitantes de zonas menos urbanas é praticamente impossível ou então estão sujeitas ao carácter de “gosto” dos municípios que, praticamente, programam sem qualquer critério que não seja eleitoralista. Políticas culturais, interesse cultural, desenvolvimento de espírito e massa crítica só termos “técnico culturais” desses artistas .eles pensam que sabem tudo! ― São as habituais afirmações para “camuflar” a iliteracia na área. Por isso, desde então tem sido minha “campanha” como democratizar a arte e como criar projectos de proximidade com um extenso Portugal rural, que descubro a cada passo e é de uma riqueza e um acervo de património imaterial imensurável, desde contos a tradições, personagens a trajos, locais a monumentos, lendas a mitos, vivências que constroem a nossa alma e cultura e que podem ser mote para inumerável criação artística.

Vivemos desde a ditadura com medo da Portugalidade, já que era um dos símbolos da opressão, especialmente aqueles ligados mais à interioridade do país. Por isso usamo-los, usufrui-mos deles mas de uma forma discreta e com quase pudor falamos deles. Porque não celebra-los? Das mais variadas formas?

Hoje, um grande e variado grupo de artistas já o fazem e de uma forma admirada internacionalmente, para citar dois com visibilidade, a Mariza com o fado e a Joana Vasconcelos com as suas esculturas de renda e faianças do Bordalo Pinheiro.

Neste pensamento, desenvolvi o trabalho final de curso intitulado: – “Pela demolição da 4ª parede – considerações acerca do teatro rural” onde propus semear a ideia-projecto de onde germinaria o projecto de Quintandona. À altura estava longe de imaginar que o desígnio do ocaso e proporcionados por uma feliz coincidência de factos e factores rapidamente o tornariam efectivo. Quando tive que me afastar, este era um projecto ainda jovem, com enormes potencialidades e extraordinárias ferramentas mas muito frágil. Muito falta para fazer no projeto de Quintandona, mas o que é necessário ser feito é de uma delicadeza e de uma necessária competência que exige atenção extraordinária como uma flor ou um filho necessita de cuidados constantes e de atenção diferenciada nas diferentes “idades”…

No entanto, e no entendimento dos nossos políticos que deveriam ser nossos coadjuvantes, o projecto está pronto para aquilo que norteia o seu pensamento: OS VOTOS e a eleição. Partidarizaram-no para seu ganho, registaram, patentearam e institucionalizaram sem que fosse objecto de discussão pública calma, aberta e ponderada. LAMENTO isto, foi uma acção de falta de frontalidade, de oportunismo e já está a sorver toda a sua beleza até o secar e abandonar quando já nada mais houver para espremer.

Posso pouco falar do que se passa ou passou após a minha saída, mas dos ecos que me ressoam fica que o projecto está a ficar oco, com uma belíssima casca, mas sem tutano, sem pensamento, porque não se sabe que fazer adiante, especialmente num momento tão difícil como atravessamos politico-social-económico.

Após um ano, a mágoa mantém-se quase tão viva como então, mas continuo convicto que a minha decisão que foi ponderada, analisada e decidida foi e é a mais correcta. Nessa data, amordaçado não pude expressar o que me ia na alma, e a agravar aqueles que me acompanharam na criação do mesmo, refiro-me aos comoDEantes, estavam já de costas voltadas, senhores das suas razões atiravam sem estar atentos a quaisquer sinal, subtileza ou até mesmo sentimento. É muito violento ficar SÓ, (apesar de tudo tive SEMPRE a minha família comigo). Acedi silenciar a minha luta por duas razões: porque esta servia de arma de arremesso no casamento já muitíssimo frágil da minha irmã, tive a dignidade de a apoiar e tudo fazer para atenuar as divergências, de que não me arrependo. Em segundo, o grupo de teatro, já decidia nas minhas costas prometia o que não era capaz de responder por si assumindo coercivamente o meu SIM, por exemplo: a «alma de artista» a bebida, que só eu sei a receita, porque a criei há muitos anos e acedi “cozinha-la” para o evento numa tentativa de recuperar verba financeira, no sentido de dar resposta a necessidades económicas na programação. Este é um exemplo entre muitos: NINGUÉM imagina a quantidade de horas, bem como a quantidade de papel e tarefas produzidas para a dinâmica do projecto de Quintandona estar de pé.

O meu “traço” foi de tal forma carregado que é praticamente impossível apaga-lo, veja-se por exemplo os temas dos textos de divulgação, foi-lhes feita uma acçãozita de cosmética… No entanto, os comoDEantes, quem mais do que eles sabiam o que tinha feito! e quanto me tinha dedicado. Quando pedi o voto de confiança nesta pressão institucionalizadora e manipuladora, abandonaram-me sem pestanejar, esqueceram quanto tinham beneficiado com os comoDEantes. Sem pestanejar esqueceram-se de todos os compromissos que tínhamos assumido em conjunto, se não mais de honra e iludiram se com o “ser-se o primeiro”.

Estar na ribalta não é estar no SÍTIO das decisões, esse é o sítio dos mais competentes e capazes das decisões corretas. Falo por exemplo do desprezo pelo meu currículo e pelas minhas competências demonstradas. Aliás, eles próprios estiveram muito cépticos em relação ao caldo, à inserção dos habitantes na companhia, recusaram-se a colaborar comigo com as crianças, excepto a Ângela, que a seu tempo também acabou por abandonar. Não pretendo com isto, e aqui, “lavar roupa suja”, estes exemplos são comprovações de que eu NUNCA, me deixei abalar pelas suas faltas, ou pelos seus “desânimos” ou mesmo pelos seus melindres, compreendi, aceitei e continuei, muitíssimas vezes sozinho em inúmeras e por inúmeras vezes. Ninguém é perfeito. Não tinham o direito de me “calcar” num momento de extrema fragilidade, e se alguns não o fizeram por intenção, outros com segundas e terceiras… Deixar cair. E isso confirmou-se na inauguração da Casa do Xiné.

REALÇO, todos sabem quantas horas, pelo menos imaginam, dediquei ao projecto Casa do Xiné, desde os convites a “voluntários à força” que projectaram e fizeram os primeiros estudos. À filosofia do espaço e à sua polivalência, versatilidade, será necessário comparar com outros “auditórios” recentemente construídos por munícipes…enfim. Ignoraram me e mesmo quando me forcei a “estar presente” na inauguração, com toda a dignidade, IGNORARAM-ME. Se isso não é espezinhar é o quê?

Não se esqueçam, que a questão não é o meu protagonismo e visibilidade, senão porque recusava subir ao palco para agradecer? E se assumi as “entrevistas” é porque achei que era a pessoa mais capaz para defender o projecto de Quintandona, e expressa-lo a jornalistas pré-formatados. Dizer-lhes aquilo que queremos ver publicado e não aquilo que querem “popularmente” publicar. Com descuido a coisa vira o «Homem Elefante», circo de aberrações.

Por fim, esqueceram-se que no fundo foram todos meus alunos, e como professor sei avaliar as competências dos meus alunos…Do que são e não são capazes, do quanto são genuínos e produtivos, quanto farsolas e orgulhosos. Lamento que se tenham deixado comprar por 30 moedas de prata. Mas o que mais me dói é que ao fim de praticamente 10 anos não consegui fazer-me entender nem respeitar.

Em relação ao presidente da junta, Sr Belmiro Barbosa, nem sei por onde começar… Antes de mais devo dizer-lhe que escritos de pedra não são escritos NA pedra, portanto, escritos de pedra são os espectáculos e as mensagens que inscrevi nos corações das pessoas que os assistiram, o apelo à dignidade, não são as placas inauguradoras.

O medo de morrer faz parte da natureza humana e por isso muitas vezes este medo faz-nos lutar por lugares de destaque e visibilidade, que por vezes pensamos, ou almejamos ser locais de garantia de eternidade. Esta sensação ou até postura é, por vezes, racional outras irracional, o certo é que a natureza inscreveu nos nosso genes a necessidade do “LEGADO” se não mais de forma permanente: instinto de procriar e cuidar. Com a razão, o raciocínio impele-nos para a criação de obra, e daí às mais variadas variáveis. Mas a verdade é que precisamos de muitas voltas no “carrossel” para compreender que isso é só uma interpelação instintiva, e melhor será se experimentarmos todos os “carroceis”, até a “feira toda”! Como diz o ditado: «para se saber tem que se andar ou ler…» Nas minhas “voltinhas”, constatei isto, bem como, quem não o vê e quem jura não o ver, mas… Eu também o vejo e como sabem fui confrontado com a morte, de uma forma extremamente violenta e injusta, aos 18 anos quando quase se é adulto e se é imortal, a tese foi contestada com o facto da minha irmã ter sido ATROPELADA e ter acabado por falecer aos 7 anos. Isto é mais violento, quando a vida parece que não merece quaisquer preocupação. Portanto, a batalha pela sobrevivência e o tal instinto sobre-elevaram-se, na direcção certa, digo eu, mas ao fim destes 20 anos compreendi que mais vale um a lutar por valores do que por sobrevivência, porque esta é garantida com educação. Sim, educação, que me impede de comportamentos de risco e garante escolhas ponderadas para o melhor objectivo. Desta forma transformei-me num senti-pensante – expressão de Eduardo Galleano (escritor sul-americano) que diz, se eu pensar racionalmente sem prejudicar os meus valores e o meu coração tudo me impedirá de prejudicar o outro. Melhor, se eu compreender as pessoas através da arte, talvez o meu LEGADO seja um escrito de pedra, na direcção da educação, porque esta é a base da sobrevivência instintiva, e que nos faz agredir em alturas de desassossego.

Por isso, a missão do projecto de Quintandona é essa educação através da arte e fruição em prazer ser-se educado. Senão releiam, ou tentem lembrar-se do que falava os espectáculos. Tudo era intencional. Estes, conforme o nível de educação, forneciam sempre uma mensagem. Ou seja, é como se usasse-mos uns óculos de entendimento com várias lentes, quanto mais avançamos mais compreendemos.

Confesso que lido um bocado mal com preconceitos (porque são fechados), portanto criam segurança, mas também impedem comportamento educacional. E muitos deles são falsos.

Toda esta conversa para explicar que o Sr Belmiro teve acesso a toda esta informação e NÃO a compreendeu, porque já está inscrito o instinto político… MAIS não foi capaz de respeitar, alguém mais novo, com uma postura diferente: preconceitos. Mais não compreendeu porque o fazia de forma gratuita… MESMO QUANDO LHO DISSE. Ou seja: a educação é algo longínquo, como a utopia, que não se GOZA, nem se faz PIADAS, é a minha missão para impedir que comportamentos de risco de outros ponham em risco a vida dos meus. É a minha homenagem à Sara, que não teve a oportunidade de também se, por si, inscrever na história. Ainda que pelo facto trágico já o fez, é a minha forma de lhe agradecer a minha “rotação-translação”.

Como queriam que mantivesse a calma quando, dizia que abandonava, surgiam deste senhor afirmações como: «- Por morrer uma andorinha, não se acaba a primavera…» ou então quando fazia uma avaliação do que correu mal, o senhor absolutamente comprometido com o erro, disparava: « não te armes em professoreco, porque não somos teus alunos para avaliares…» ou então «- sabes quantos votos significa Ordins? pois o rancho dança sim senhor nem que chegue atrasado 1 dia…» mais uma vez, são somente exemplos e não não vale a pena ir mais além, como já disse não é esse o objectivo.

Mais reforço que pretendia trabalhar na minha pesquisa académica e o laboratório seria Quintandona, expressei-o claramente, e foi entendido como uma possibilidade de me agrilhoar a ele, e não pisar o risco… Nenhum artista consegue produzir agrilhoado… Essa é a beleza da profissão: a liberdade e a utopia, correr para o infinito, mesmo sabendo que ele correrá sempre à nossa frente e não espera por nós. Pensar que me davam um cantinho e eu pintava as propostas e V. Exl aprovavam… SE essa não era a intenção, foi assim que me fizeram sentir, eu disse claramente que me estava a sentir assim, em resposta: “diminuíram o gabinete”. Isto é uma acção opressora: fazes como eu QUERO ou não fazes, porque o projecto está institucionalizado e agora os SENHORES do COMANDO é que decidem!

Isto, vindo de alguém que é líder de uma comunidade confere uma maneira de estar dessa mesma comunidade. De todas as formas, cito expressão: «passar a mão pelo pelo…» são todas opressões, se pelo reforço de carácter para desempenhar funções, se pelo avivar do orgulho, se pela ameaça escondida e simpática… Compreendo-as e identifico-as a todas. O meu trabalho é com actores, os profissionais da mentira, disfarce e personificação.

Em relação à inauguração da casa do Xiné, nunca eu fora tão humilhado em toda a minha vida. Eu acho que as pessoas de Lagares têm um especial gosto de humilhar para parecerem superiores. Lembro-me das imbecilidades dos meus amigos, há muitos anos. O que eu não esperaria era de um presidente da junta. Vi ali subserviência à pirâmide política, que pouco fez pelo projecto, ou melhor só fez o que seria a sua obrigação. Recebi um SMS como convite, que o entendi como provocação, não está à espera que acredite que os “discursantes” também foram convidados por SMS…?

E estavam à espera que eu fizesse o quê? Escutei como foi importante o senhor que limpou os vidros para o projecto de Quintandona, como se ia dizendo nas entrelinhas que não fazes cá falta nenhuma. Como o Sr Padre deitava água na fervura com um conta-gotas não fosse ficar mal com Deus e com o Diabo…

Caricato, caricato foi o facto de que nesse dia 20 de Maio fazia 20 anos da morte da Sara, aliás do último dia que estive com ela, porque morreu a 21. Ele há coisas do DIABO!

 

Em relação aos meus amigos, que postura? Desdmond Tutu, bispo da África-do-Sul, disse uma vez acerca do apartheid e a violência racial: -«Aquele que se silencia numa situação de opressão, toma o partido do opressor…»- salvaguardo os que se preocuparam e que são meia dúzia, cabem nos dedos de uma mão.

Procurei desenvolver um projecto para as pessoas, com as pessoas, tentei ser o mais cordial possível, bem sei o feitio que tenho, mas isso não significa que não respeito toda a comunidade de Lagares, penso que as pessoas sempre me viram como uma pessoa honesta, obstinada e com franqueza. Então o que se passou? Fui eu que falhei?

NADA MUDA se uma comunidade continua anestesiada pela potencialidade da “FAMA”.

O projecto de Quintandona trouxe a Lagares uma visibilidade regional, pontualmente nacional, e aí se sobre-elevou o TAL instinto, por isso a comunidade quis o seu “naco”. Isto não está errado, o que é errado é a violação feita pela política do sentido ético e de valores que estava a ser construído com o projecto feito, acabando por baralhar e confundir as gentes.

Mas, no fundo, as pessoas sabem o que está certo e errado, e acredito que os pais dos comoDEantes pirralhos sabem disso, bem como os preservados que partilharam as minhas mágoas, no entanto CALARAM-SE. Cantar Zeca Afonso e depois calar-se numa situação destas? A COMUNIDADE ESTÁ SILENCIOSA E CONIVENTE E ASSIM VAI O ESTADO DA NAÇÃO, políticos que juraram defender todos os eleitores, ainda mais os indefesos, atacam-nos e todos baixam os braços. Políticos que deveriam ser prestáveis são a maior classe de IMPRESTÁVEIS. Se aqueles que governam ou governaram e os que se opõem não são oposição séria…

Por isso, caríssimos cada povo tem os políticos que merece!

Não baixo nem baixarei nunca os braços. E por isso aqui deixo também uma nota negra para a política do munícipe, pois apesar de saberem que as coisas deveriam ser feitas com competentes e profissionais, os quais devem ter autonomia… bla… bla… chamaram-me à presença do Sr Presidente da Câmara Municipal, em que o “queixoso” Sr Presidente da Junta de Freguesia de Lagares e seu adido, convidavam V.Exl a “puxar as orelhas” ao Pedro.

A verdade é uma: V.Exl. está de saída da Câmara Municipal e portanto este mandato é para marcar pontos no panorama nacional com o mínimo de tumultos, já que se avizinham as “guerras da sucessão” no partido, e a última coisa que se vai fazer é criar “indisposições” ao TIO, um veterano no partido…

Mas afinal porque se chegou aqui?

Chegou-se aqui porque eu acredito na liberdade de expressão, no livre arbítrio, na escolha livre, esclarecida. Portanto em 2009 não senti que devia apoiar lista alguma à Junta de Freguesia e cometi “a sinceridade” de dizer que já chega de Belmiro Barbosa. O resto está à mostra.

Agora, mais aliviado, espero que possa continuar a ser livre, espero poder dizer o que me vai na alma, contestar as contas de todos os eventos públicos, porque estas têm que ser TRANSPARENTES e cristalinas. Espero ir viver para Quintandona e reconstruir lá a minha casa serenamente, sem percalços… Espero poder dizer não, não podem utilizar mais a minha propriedade! e por isso ser alvo de CRÍTICA e retaliação. ESPERO QUE considerem que luto por valores instituídos num tal 25 Abril e que ultimamente parecem esquecidos. Espero que considerem a geração futura e quanta RESPONSABILIDADE temos em deixar LEGADO EDUCACIONAL, pois essa é a melhor herança que um pai pode deixar aos filhos. Espero que considerem o quanto já fiz . Espero que considerem os meus filhos e que por eles LUTO sem medo! Mas com dignidade, sem falsidade e sem VIOLÊNCIA.